Willam Shakespeare
Barbara Heliodora
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Willam Shakespeare, nasceu com a marca específica do talento para o drama quando havia ainda pouco tempo que o teatro na Inglaterra, encontrara seu palco ideal, e meia dúzia de jovens haviam descoberto que, com sua poesia, podiam juntar a ação viva no palco herdado do teatro popular medieval e as vantagens de uma estrutura mais ampla e uma linguagem rica e sonota que a Renascença trouxera da antiguidade. Eles realmente é que foram os responsáveis pela descoberta daquelas nova forma que chamamos de dramaturgia elizabetana, mas mesmo assim encontrar o terreno preparado é uma coisa, e criar nele o que Shakespeare criou é outra, que depende efetivamente daquele imponderável chamado talento.

Vindo de Stratford-upon-Avon para Londres, entre 1588/90 e 1611 Shakespeare escreveu trinta e seis peças (até 1614 escreveria mais uma - ou talvez duas - em colaboração) e o conjunto de sua obra nunca mais deixou de marcar o teatro ocidantal. Suas peças são prova viva de que o anti-realismo, o uso do verso, da linguagem imaginativa, das convenções cênicas, São meios mais que eficientes para falar da realidade: o verso é um apoio para o ator e seu fluxo, sua música, seu ritmo, são convites para o engajamento da platéia no que está acontecendo no aplco. Usando melhor do que ninguém todos os recursos da dramaturgia e do palco de seu tempo, Shakespeare ao mesmo tempo faz o público se comprometer imaginativamente com a ação e, ao mesmo tempo, ter consciência de que aquilo tudo é uma obra de arte que deve ser apreciada como tal, que nada daquilo "real", embora por certo esteja dizendo algo importante a respeito da experiência humana.

Shakespeare não é uma assinatura famosa; é um autor teatral fascinante, que continua a nos falar com paixão e compaixão a respeito de um espantoso leque de diversidade humana.
 
 

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